terça-feira, 29 de setembro de 2015

A história das Igrejas Cristãs dos primeiros séculos e como elas se separaram.


Jesus Cristo sendo batizado pelo Espírito Santo, o batismo de fogo.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

As várias Igrejas cristãs que surgiram após discordância com o cristianismo apostólico original


Os vários ritos que surgiram após o Cristianismo original de Jesus. As escrituras sagradas em hebraico antigo e a vulgata, em grego e latim. A confecção da Bíblia, a princípio, secularmente, apenas com um singelo propósito unificador do judaísmo tradicional, do monoteísmo crístico e do politeísmo pagão romano, num ambiente de guerras na Roma antiga.

Índice: 1. O cristianismo dos primeiros séculos

O cristianismo dos primeiros séculos, depois da morte e ressurreição de Jesus, era um só. Os cristãos, perseguidos pelo império romano e pelos pagãos, se ajuntavam em locais ocultos e não-sabidos e continuavam suas pregações e culto às palavras do Mestre. Praticar o cristianismo tornou-se um crime depois da homologação de sentença decretada por Pôncio Pilatos. Foi uma época de muitos assassinatos a cristãos, alguns apóstolos de Jesus foram sentenciados e pregados no madeiro, instrumento de autoridade penal e demonstração de força estatal. Esse quadro sangrento que estava desestabilizando a economia do império romano, permaneceu até 325 d.C, quando, o imperador Constantino I tomou, enfim, uma atitude para acabar com aquela situação, que fora a mistura das duas religiões, a antiga de Roma, o paganismo e a que surgia com força, o cristianismo. Foi nesse ambiente que surgiu o Concílio de Nicéia, em 325 d.C, onde o Imperador convidou (Intimou, na verdade) todos os 300 bispos do católico cristianismo (Católico porque estava se tornando universal, cathos = universal) para formar uma assembléia oficial romana para dar uma diretriz final sobre a religião oficial do império Romano. Repare, antes de continuarmos a narrativa, que o cristianismo já tinha se espalhado para "além muros" de Roma e disso se conclui que a desorganização só estava dentro do império Romano. Outras nações fora de Roma já estavam consolidando um Cristianismo fora de Roma, na paz, na tranquilidade. Pois bem, Constantino I reuniu os 300 bispos no Concílio Niceno (Niceno, vem do vocábulo Nicéia) e ali foi resolvido, na realidade, ditatorialmente, já que Imperador é Imperador o que devia ou não devia compor um documento oficial sobre o assunto, ou seja, quais documentos hebraicos, aramaicos, coptas e das línguas onde estivesse algo sobre Jesus e seus ensinamentos que deveriam agora compor um livro que seria o livro orientador das duas religiões do império: O Paganismo politeísta e o Cristianismo monoteísta, além, é claro, do livro tradicional dos judeus, que era a Torah.
 
Cabe ressalvar que, da Torah judaica, só foi incluído a Chumash ou Humash (Ou Chumash-ha-Pakadim), que corresponde ao Pentateuco, parte inicial da Torah que é composta por cinco livros. Ressalte-se que os judeus tinham a tradição de escrever em rolos de papiro e por isso, a Torah escrita se chama Sefer Torah (O Livro Torah) para diferenciá-la da Torah oral, que é o ensinamento pregado. Ainda existe o Talmud, que é um livro-síntese de caráter comportamental com base na Sefer-Torah. A Bíblia, no entanto, inaugurou uma nova forma de se armazenar escritos: Em forma de páginas.

Outro fato digno de nota, é que não havia a tradição escrita entre os gentios, que era a parte do povo que não era de origem judaica. Somente no primeiro século, depois da morte e ressurreição de Jesus, no ano 70 dessa nova era, a Cristã, é que surgiu o primeiro documento sobre Jesus, escrito pelo apóstolo Marcos. E que ficou conhecido como Evangelho de Marcos. Importante observar que a palavra Evangelho não foi uma determinação de Jesus e sim uma necessidade cultural de se denominar os documentos dessa importância.

Feito isso, os bispos concordaram. Bem, não é bem assim. Como concordaram, assim, tão fácil? Como bispos de nações distintas de Roma, que não tinham nada a ver com a guerra civil religiosa que havia lá iriam concordar assim, tão facilmente, anulando muito de suas regras? Explico: O império Romano tinha uma força muito grande, um poder bélico e destruidor muito grande. Quem não concordasse, seria perseguido, certamente. Então a maioria dos bispos de outras nações concordaram e os que não concordaram, foram, uns perseguidos e mortos e outros, perseguidos e tendo fugido e sua organização religiosa sofrido os efeitos. É o que diz a história, basta pesquisar sobre o "Concílio de Nicéia".

Então o grande documento, no formato de um livro, reunia o judaísmo, o paganismo e o cristianismo que se agigantava além-muros Roma. Diz a melhor corrente, que, pelo fato do material para a confecção do livro chegar pelo porto de Biblos, o livro teria sido conhecido como Bíblia e assim ficado até hoje.

É preciso dizer que muitos textos foram rejeitados e denominados, posteriormente, pela futura grande instituição romana, de apócrifos, o que, em grego, significa, ocultos ou ocultados.

O imperador Constantino teve sucesso, as guerras foram diminuindo e quem seguisse o livro oficial não poderia ser perseguido. Assim selou-se, pelo menos por enquanto, a paz nos arredores de Roma.

Surgem alguns problemas pela compilação dos textos sagrados: O livro judaico, ou melhor, as escrituras judaicas que estavam dispostas em rolos de pergaminho, foram escritos na língua oficial do judaísmo: O hebraico antigo. Já os que foram formatados e chamados de Novo Testamento, foram traduzidos do aramaico, que era o hebraico antigo coloquial, para o grego e o latim, e os notáveis escritores romanos logo apelidaram de "Vulgata", o que quer dizer, vulgar. Era uma forma de criticar o documento e dizer que ele não era o original e que a tradução podia estar manipulada para satisfazer os interesses de Roma. Havia uma discordância da Igreja Original de Cristo.

Primeira vertente do Cristianismo original - O Cristianismo original sofreu interferências de interpretação nas escrituras e pregações dos Apóstolos e Discípulos de Jesus. Um monge chamado Nestório, patriarca de Constantinopla, discordou da natureza totalmente Divina de Jesus. Ele passou a defender que o parto de Maria de Nazaré teria sido um parto humano e não Divino contrariando a autoridade da Igreja. Logo, para Nestório, Jesus teria duas naturezas: Uma humana, a princípio, desde o nascimento, e outra Divina, a partir do batismo do Espírito Santo, quando, ele, de fato, assume a Sua Missão. Então, no Concílio Ecumênico de Éfeso, em 431 d.C, onde foi debatido o tema sobre a dualidade ou não da natureza de Jesus, se Divina e humana ou somente Divina, Nestório foi considerado herege (Aquele que duvida, em grego), seguindo ele, agora, sozinho, com sua nova igreja. Estava criado o Cristianismo Nestoriano, assim, em 431 d.C. Foi a primeira ruptura com a originalidade do Cristianismo deixado por Jesus. Nestório também foi considerado herege pelo Concílio Ecumênico de Calcedônia, em 451 d.C por ferir a unicidade e autoridade da Igreja de Rito Latino.

Do Cristianismo Nestoriano fazem parte duas Igrejas: A Igreja Assíria do Oriente e a Antiga Igreja do Oriente.

Segunda vertente a partir do Cristianismo original - No Concílio de Calcedônia, realizado em 451 d.C, houve mais rupturas: Uma parte dos chefes de igrejas, ou seja, parte dos bispos, discordaram da atual tese que estava sendo implantada, o diifisismo, de que em Cristo havia duas naturezas: a humana e a divina, e resolveram seguir sozinhos com suas igrejas. Essa segunda vertente pode ser chamada de não-calcedoniana, chefiada pelos bispos não-calcedônicos, formou uma grande igreja chamada de Não-Calcedoniana.

Estava acontecendo, naquele momento, um fenômeno: O Latinismo dentro da igreja. É indutiva a explicação deste fenômeno: É que, com a criação e implantação da Bíblia, livro oficial a ser seguido e sua interpretação a cargo exclusivo da Igreja de Rito Latino, dentro do Império Romano, em meio a novas discordâncias, criara-se essa terceira e grande vertente do cristianismo, o latinismo ou rito latino. Mas não era vertente: Era a Igreja Católica originária dos apóstolos e que estava sendo contestada. O latinismo fora uma denominação dos dissidentes das interpretações antigas.

Alegavam os dissidentes do tronco maior do Cristianismo que havia uma forma romana de pregá-lo. Os elementos eram os decorrentes da fusão tripla do judaísmo, com o cristianismo de Jesus e o paganismo romano, ocorridas no Concílio Ecumênico de Nicéia e os Bispos antigos rejeitavam essas fusões. A exemplo, a mudança do dia a ser guardado, do sábado para o domingo, para atender aos pagãos que veneravam o deus sol. E outros, como a comemoração do nascimento de Jesus Cristo no dia da colheita, o solstício de verão, 25 de dezembro, o dia mais curto do ano no hemisfério norte. Essa nova ordem em cima do Cristianismo original - Que não tinha dia para guardar, alegando os dissidentes que o próprio Jesus desconstituiu esse dia quando disse na sinagoga, que uma ovelha, se caísse no poço, no sábado, deveria ser salva (O sábado era do judaísmo e não do Cristianismo de Jesus), formava uma corrente forte de bispos romanos latinistas que dariam base para a próxima grande vertente, os latinistas.

Terceira vertente do Cristianismo - Os latinistas. Apesar dessa expressão não ser corrente nos livros - A expressão é "rito latino", adoto-a para fins didáticos. Os latinistas ou bispos defensores do rito latino surgiram não por um Concílio, mas com a grande "Cisma do Oriente", uma separação. Alegando estarem cansados de obedecer ordens de Roma como capitã do Cristianismo, os bispos restantes do Cristianismo antigo romperam e seguiram sozinhos. Foram denominados de "ortodoxos" pelos Bispos tradicionais, também de radicais no sentido de não permitir uma administração suprema da Igreja Apostólica de Cristo. Permaneceram rompidos. Já rompidos com os Nestorianos e Não-Calcedonianos - Chamados de Ortodoxos.

Vale lembrar que todas essas Igrejas que surgiram de discordâncias não eram apostólicas, pois somente o tronco original denominado Rito Latino advinha da atividade dos Apóstolos de Cristo.

Quarta vertente do Cristianismo - Atanásio, o pacificador - Após a forte influência do bispo Atanásio, alguns bispos ortodoxos cederam, mudaram suas convicções e fortaleceram, com os bispos romanos a Igreja Católica Apostólica Romana, que já tinha uma identidade original clara e Divina.

Quinta vertente do Cristianismo - Os que não tomaram posição a partir do Cristianismo antigo e apostólico, agora resolvem romper com a Igreja Católica Apostólica Romana (Rito Latino). Importante notar que todas as igrejas dissidentes do tronco original apostólico eram católicas no sentido de difundidas e difusoras da fé, tendo todas se espalhado com intensidade pelo mundo, as Nestorianas, Não-Calcedonianas, Não-Latinistas ou ortodoxas, (Cathos = geral, popular). Como já dissemos, essas Igrejas discordaram da latina não conferindo-lhes autoridade sobre a interpretação dos textos sagrados.

Encerra-se assim, a história das igrejas dissidentes da Igreja Original de Jesus Cristo, a Igreja católica Apostólica Romana.




2. O perfil de um Deus: Jesus.

Uma visão bem pessoal de Jesus Cristo, é a minha caneta, mas com rigorosa base seus evangelhos sinóticos na Bíblia e pelo olhar da cultura judaica, o ambiente em que Jesus cresceu e pregou. Mas ressalte-se, uma visão do Jesus-Deus do monofisismo e pelas Escrituras deixadas a partir de Marcos em 70 d.C e não uma visão fragmentada baseada na Bíblia. O estudo aqui é segundo o contexto onde está a escritura e não um versículo pinçado e interpretado fora de seu contexto para explicar ou reforçar fatos da vida secular. A hermenêutica aqui não segue a usual: O versículo está dentro do contexto do texto de ensinamento que o gerou, ainda que reforçado por outros textos coerentes a ele, dentro ou fora do Novo Testamento; dentro das Escrituras dos Apóstolos e discípulos do Novo Testamento e do Antigo, o Testamento Judaico, de Gênesis a Apocalipse.

Na pregação de Jesus no monte, documentada no Evangelho de Mateus, temos um olhar sobre Jesus, baseado na sabedoria de suas palavras, bem simples assim:

   Jesus pregava uma serenidade e bondade de alma: Gostava dos humildes, dos cordatos, dos pacificadores, dos puros de coração, dos misericordiosos ou que tinham compaixão do outro e dos que expressavam seus sentimentos. Mas não deixava de lado a necessidade da Justiça Divina: Após Mt. 5:5, Ele convocava a nós para expormos a nossa necessidade de justiça e pedir para que Ele a faça. Obviamente, será feita, se mercermos essa justiça. Quando Jesus falava, segundo o que foi escrito sobre Ele, na perseguição por justiça, Jesus referia-se evidentemente ao Estado injusto e implacável, ao erro de justiça, senão tal frase não faria sentido vinda de Jesus.

Ele avisava do que cairia dos céus sobre a cabeça daqueles que nos discriminassem com discursos de ódio, raiva ou deboche por segui-lo. Mt. 5, 11 e 12.

Jesus disse que ninguém seria salvo só por boas obras. Repare: "Só". Jesus não exclui as boas obras do curriculo vitae de ninguém. Apenas disse que não só por boas obras, mas principalmente e incondicionalmente por reconhecê-lo como seu Salvador.

Efésios 2:8

“Porque pela graça sois salvos mediante a fé: e isto não vem de vós: é dom de Deus: Não por obras, para que ninguém se glorie

Mateus 5, 15 - "E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa".

Mateus 5, 16 - "Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus".

Ou seja, ao Pai, não a você. Ou seja, mesmo que pessoas sejam alvo de boas obras de seus semelhantes, devem estas glorificar a Deus, que é único gerador dessas boaventuras.

Seguiremos com esta OBRA no endereço do blog http://jesuscristoapalavradivina.blogspot.com onde o percurso hermenêutico trará maravilhas de luz para sua vida.

É preciso enriquecer o estudo ensinando que a OBRA DE DEUS é muito grande, não parando nas obras congregacionais das igrejas evangélicas (Ide, pregai [e congregai], esta última, chaveada, segundo o judaísmo, de onde surgiu a congregação mínima dos 10).

Mas enaltecendo TODAS as obras que conduzem ao Fim que é estar em Verdade em Deus, em Jesus e No Espírito Santo, sendo consequências o agir em prol, tanto da obra específica, vinculada a uma denominação (Vg. Batista, Luterana, Adventista e outras) como à OBRA maior, sem autoridade de papa ou pastor, que seja simplesmente vinculada ao preceito maior IDE E PREGAI,

Até porque na Seara ou na Vinha desse imenso Brasil alguém tem que pregar e, com a Biblia e o discernimento dado de imediato pelo espirito Santo, isso é possível. Por TODOS OS CANTOS DO MUNDO, disse Jesus com urgência, onde não há tempo e muitas das vezes, nem condições de se esperar a construção de um abrigo de orações e uma hierarquia sistematizada, com a condicionada obediência dos ouvintes. Jesus deu relevência a Simão Barjonas justamente porque ele ultrapassou o patamar de simples discípulo para Apóstolo de fato, e não apenas de direito, pela lei de Jesus.

A Obra é a Vinha. Desta frutificaram as organizações, a nossas igrejas, com já explicado nas Vertentes Cristológicas acima. Mas a todo cristão, Deus reservou um Ministério Especial. Descubra qual é o seu e cuide da Vinha do Senhor. Os tempos estão próximos. Não há tempo de ingressar nesta ou naquela igreja ou denominação. No sertão não tem igreja, nem no pantanal... Pegue a Bíblia e se encha o Espírito Santo em pedido de coração e serás o pregador do mandamento final de Jesus, o Ide e Pregai a todos e a todas as nações.

E finalizando, os tempos atuais trazem as pregações cibernéticas, val dizer, pelos Canais do You Tube ou blogs e sites, que na maioria das vezes, atingem muito mais que as difíceis abordagens-pregação nos dias de insegurança de hoje.

Estude a Palavra, siga os documentos deixados por Jesus através de seus Apóstolos - o chamado posteriormente de NT e tenha certeza que Deus, através de seu filho, Te deu esse ministério sem nenhuma exigência e sabendo que Ele irá sustentar teu discernimento, tua palavra e tua pregação. Ide e Pregai, irmão!



Contato: joaquim777@gmail.com